segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Joãozinho criticado durante assembleia salarial

Sobraram críticas para o prefeito Joãozinho Carvalho/PTB na assembleia da noite de 13/1, no auditório da Coplacan, quando o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais/Sindserp colocou em debate a negociação salarial deste ano. Segundo o presidente do Sindserp, Antônio Ferreira Rodrigues Júnior, desde 6/11/09 solicita-se encontro com o chefe do Executivo para formalizar as negociações. E só no final da tarde de 13/1 a secretária
de Gestão e Recursos Humanos, Angélica Lessa, enviou ofício “com poucas linhas” informando que o reajuste salarial será de 3% em todos os níveis, mais R$ 32,00, e que está “em análise” a atualização salarial para o pessoal do Magistério. “A campanha eleitoral dele - Joãozinho - foi pautada na valorização do servidor, mas, quando ele assumiu, mudou o discurso, embora em 2009 tenha prometido ‘aumento melhor’ neste ano. Temos tudo documentado em ata. Aliás, a Prefeitura tem dinheiro para tudo, menos para o salário dos funcionários. O prefeito só valoriza ocupantes de cargos de confiança. Eles chegam para ganhar mais que a gente e ainda temos que ensiná-los a trabalhar”, desabafou Rodrigues. Para o sindicalista não vale o argumento de melhoria salarial no novo Plano de Carreira. “Estou na Comissão e garanto que o Plano não sai antes de 2011”, sublinhou Rodrigues. A advogada do Sindicato, Renata Maria Benedito, também cobrou
diálogo. “Exigimos reunião com o prefeito. Não aceitamos ofício assinado pela secretária. É com ele que queremos falar”, acrescentou ela. Em relação à proposta de Angélica, a assembleia decidiu solicitar, “no mínimo, a incorporação dos R$ 32 reais no salário-base”, como sugeriu o servidor e vereador Wagner Guimarães/PV. Já a proposta de 3% foi rejeitada, e nova reunião ocorrerá na próxima semana. Esta FOLHA tentou, sem sucesso, ouvir o prefeito. O secretário de Governo, Wanderley Ribeiro, disse que Joãozinho “tirou uns dias para descanso, voltando a atender em 18/1. Rodrigues sabia que Joãozinho não estava na cidade e não poderia ir à assembleia”. Fonte: Folha de Ponte Nova.

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