sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Regional de Ponte Nova na luta ao combate à Hanseníase

A regional de Ponte Nova realizou nos dias 15 e 16 de dezembro de 2009 o treinamento de ações básicas em Hanseníase. O evento contou com a participação de médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais e referências técnicas da doença. Estes profissionais participaram de palestras, além de aulas práticas com a presença de pacientes portadores de hanseníase. Análise situacional da região, abordagem do médico e do enfermeiro no tratamento, prevenção de incapacidades e avaliação neurológica simplificada foram temas discutidos durante o treinamento.
Para a referência técnica em Hanseníase da Gerência Regional de Saúde de Ponte Nova, Mônica Sena, este treinamento proporciona aos profissionais de saúde troca de experiências, além de ser uma oportunidade de ampliar e enriquecer os conhecimentos sobre a doença. “O treinamento é um espaço propício para discutir novas abordagens e estabelecer tendências no tratamento da Hanseníase, nossa expectativa é que os participantes multipliquem os conhecimentos adquiridos em seus municípios”.
A Hanseníase tem cura e quanto mais rápido o diagnóstico menor a possibilidade de desenvolver seqüelas. Qualquer pessoa que tenha macha ou mesmo alguma área da pele, com alteração de sensibilidade, deve se encaminhar a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento. O diagnóstico precoce, além de diminuir o tempo de tratamento, reduz o risco de contágio e o desenvolvimento de incapacidades e deformidades. O tratamento é feito em ambulatórios com medicamentos orais, e dura de seis a doze meses. “Não há necessidade de isolamento dos pacientes. Os medicamentos são distribuídos gratuitamente nas UBS, por meio do Programa Saúde da Família” ressaltou Maria José Neto de Barros Tavares, referência em Hanseníase do município de Betim.
O diagnóstico tardio é um desafio para a Saúde Pública, pois casos em que a detecção ocorre em estágios mais avançados da doença podem levar a complicações, como deformidades nas mãos, nos pés e nos olhos. “Por isso, é imprescindível diagnosticar e tratar precocemente a doença, a Hanseníase, já há alguns anos, é uma das prioridades de ação na área da Saúde do Governo de Minas” ressalta Maria de Fátima Alves Costa, diretora da GRS Ponte Nova. Fonte: Ascom/GRS

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