domingo, 30 de agosto de 2009

Vila Oliveira pede socorro


A passagem da rede de água destinada a abastecer o Presídio Regional causa crescentes transtornos aos moradores da rua Pedro Nunes Pinheiro/Vila Oliveira. “Sentimos que ficamos totalmente abandonados”, reclamou o morador Antônio Brum Santiago, durante reunião da Associação dos Moradores, na noite de 20/8, na Capela Santa Terezinha. Para ele, a situação atual deixa a comunidade com duas opções em suas ruas: “Ou convivemos com barro ou com poeira”.
Antônio também reclamou do descaso do prefeito Joãozinho Carvalho/PTB, “que está empurrando a gente com a barriga”. A declaração é baseada em “Termo de Negociações” assinado pelo prefeito em 28/7, no qual ele se compromete com as melhorias na rua Pedro Nunes Pinheiro, a começar pelo calçamento de “pedra fincada” até o final de sua extensão, “em caráter emergencial e imediato”, após a passagem da tubulação da rede d’água do Presídio, bem como a instalação de manilhas - para escoamento de água de chuva – e a colocação de lixeiras, “mas nada foi feito”, desabafa Antônio.
Ainda conforme o termo, o prefeito se comprometeu, até o final do ano de 2010, a asfaltar toda a extensão da rua Pedro Nunes Pinheiro. “Caso os termos não sejam cumpridos, fica a possibilidade de interdição da obra, bem como os moradores poderão exigir ressarcimento judicial pelo não cumprimento desse acordo”, diz o “termo de negociações”.
Antônio Carlos Brum disse que o Termo foi oficializado após negativa do morador João Vítor Soares Solar em permitir que a obra passasse por sua chácara. “O prefeito veio pessoalmente discutir o assunto, aceitou nossas exigências e se comprometeu, inclusive, a colocar, em trecho da rua, cascalho de ‘bica corrida’ para não provocar barro, mas tudo ficou só na conversa. Nada foi feito”.
Prefeito: “Eles têm toda a razão”
Procurado pela FOLHA, em 24/8, Joãozinho Carvalho/PTB falou que os moradores têm toda a razão de reclamar. “Eu prometi que até o final do próximo ano a rua estará asfaltada, a partir da sede da torrefação de café, e, quanto ao cascalho de ‘bica corrida’, a empresa ficou de colocá-lo imediatamente. Vou cobrar esta providência”, assinalou Joãozinho, garantindo que a recolocação da pedra fincada já está em andamento, “embora de maneira lenta. Também cobrarei mais agilidade deles neste serviço”, concluiu o prefeito.Fonte: Jornal Folha de Ponte Nova

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