Estamos iniciando uma nova era, onde podemos ver o avanço do tratamento do câncer com base no genoma. O entendimento da biologia do câncer nos permite identificar indivíduos com risco de desenvolver alguns cânceres durante sua vida.
Segundo o dicionário, Genoma (conjunto de genes de uma espécie) é toda informação hereditária de um organismo que está codificada em seu DNA, sendo responsável pelo estudo da reprodução, herança, variação e de aspectos relacionados à descendência.
Através deles podemos saber que as estratégias de diagnóstico e tratamentos precoces podem modificar o curso e interferir em tempo na doença. O grande avanço na cancerologia deve-se a estudos na biologia molecular, ou seja, na estrutura do genoma celular.
Com advento do Projeto Genoma (empreendimento tecnológico do mundo desenvolvido neste final de século, que tem como objetivo mapear todos os genes do genoma humano, bem como descrever a seqüência completa de todos os nucleotídeos que formam a longa hélice de DNA nos 23 pares de cromossomos humanos) iniciamos o século com informações de genes relacionados à saúde e doenças. Sabe-se hoje que mulheres com histórico familiar de câncer de mama têm 86% de chance de desenvolver este câncer ao longo da vida. O projeto também possibilitou grandes inovações nos tratamentos oferecidos a pacientes que sofrem desta doença, indo além da já conhecida quimioterapia.
O câncer ainda é um desafio para a ciência, porém como uma doença crônica degenerativa precisamos conviver, como aconteceu em épocas passadas, com a tuberculose e a hanseníase, que mesmo não exterminadas, são tratáveis. Estima-se que 40% da população terão em uma fase de suas vidas o diagnóstico de câncer. Motivo de alarme? Não, mas de prudência e cuidado.
Esta doença não é sinônimo de morte, para tal é preciso cuidados preventivos e o diagnóstico precoce é essencial, entretanto as visitas periódicas ao seu médico de confiança são importantes. A informação é o primeiro passo do tratamento. Não tema, previne-se! Fonte: Denise Silva
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