Desde o dia 1º de julho, o Consórcio Candonga vem realizando a remoção de macrófitas aquáticas e outros detritos do lago da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves. Até o final do mês de agosto, já foram retirados 609 sacos de lixo, além de aproximadamente 12 mil m3 de macrófitas aquáticas.
O lixo retirado do Lago está sendo levado para a Usina de Reciclagem da cidade de Rio Doce. Já parte das macrófitas está sendo depositada nos plantios de mata ciliar, que é um trabalho realizado pelo Consórcio Candonga. Nesse caso, as macrófitas servem como fonte de água e nutrientes para as mudas. O restante do material será usado em pesquisa de compostagem e em etapas de recuperação de encostas, trabalhos também realizados pelo Consórcio nas margens do Lago.
“A limpeza do Lago é uma recomendação do Relatório Técnico do Programa de Monitoramento de Macrófitas Aquáticas no Lago da UHE Risoleta Neves. A retirada desse material é importante, pois seu acúmulo retém o lixo carreado pelo Rio Doce e obstrui a passagem de luz pela coluna d´água. Além desses fatores, esse material pode se acumular próximo ao barramento interferindo na geração de energia”, comenta Iolanda de Sena Gonçalves, analista socioambiental do Consórcio Candonga.
A retirada de macrófitas terminará no mês de outubro, porém a empresa contratada para realizar os trabalhos fará um monitoramento para limpeza minuciosa das margens até o final do mês de dezembro.
Segundo a analista socioambiental, com o trabalho de limpeza, nota-se um número muito elevado de lixo presente no Lago. “Isso reflete os hábitos dos moradores das cidades que margeiam o Rio Piranga e o Rio do Carmo. Por isso, é preciso que a população se conscientize sobre o descarte de seu lixo”, completa Iolanda.
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